A socialização é iniciada na infância e durante a vida recebemos informações variadas sobre os múltiplos aspectos da sociedade. Entramos em contato e convivemos com gerações diferentes, essa situação representa a continuidade do processo de socialização. Como vimos no último post, a nossa identidade se desenvolve a partir das relações que travamos com os outros, pelo grupo de pertença (familiar), pelo grupo de eleição (nossas opções, nossas escolhas – amigos, por exemplo) e pelo grupo de referência ou modelo (uma espécie de guia para construir o que desejamos nos tornar). O processo de socialização molda o indivíduo? Mas isso quer dizer que não temos liberdade para adotar um certo papel social? Segundo a ONU:


Não existe uma definição universalmente aceita relativa ao grupo etário dos jovens. Para fins estatísticos, as Nações Unidas, sem prejuízo de quaisquer outras definições feitas pelos Estados-membros, definem a “juventude” pelo grupo etário composto por pessoas entre os 15 e os 24 anos: Em muitos países, a “maioridade” diz respeito à idade em que uma pessoa recebe tratamento igual perante a lei. Não obstante, a definição operacional e as variantes do termo “juventude” variam de país para país, dependendo de fatores socioculturais, institucionais, econômicos e políticos.

Para o sociólogo francês Claude Dubar, as identidades têm sempre uma dupla fase: identidades para si, reivindicadas e marcadas por uma irredutível temporalidade, e identidades para os outros, atribuídas pelos outros no interior de um espaço social e num dado contexto histórico: “As primeiras são biográficas, produzidas pelas trajetórias dos indivíduos e pelas experiências de vida que lhe estão associadas. As segundas, pelo contrário, são em grande parte herdadas pela pertença à tribo, ao grupo étnico, à nação ou à classe social. Os percursos identitários desenvolvem-se em vários domínios da vida social.”

Identidade cultural
É o conjunto das características de um povo/sociedade, que vem da interação dos membros entre si e com o mundo. Na identidade cultural, estão as nossas tradições, religiões, músicas, culinárias, o modo de vestir, de falar…

Identidade visual
Ela pode reduzir as marcas e os elementos estéticos, e muitas vezes tem o objetivo de criar uma identidade, que, visualizada, remete imediatamente ao produto ou a um estilo.

Identidade social
É o que faz você ser reconhecido no âmbito social, podendo ser uma identificação da sua função da sociedade; por isso, pode ser individual ou coletiva. Existem coisas que influenciam, como: idade, gênero, classe social, nacionalidade. Ela tem um componente de inclusão e de exclusão, por exemplo, quando falamos sobre grupos sociais.

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