LIXÃO
Acúmulo de resíduos de diversos lugares (residências, hospitais, indústrias, comércios etc.). O depósito fica a céu aberto. Não há critério sanitário, ou seja, a contaminação ocorre no solo, água, ar. Sem qualquer tratamento, o terreno atrai diversas doenças causadas por esse amontoado de resíduos não tratados: dengue, febre amarela, febre tifóide, cólera, disenteria, leptospirose, malária, esquistossomose, giardíase, peste bubônica, tétano e hepatite A. A população que frequenta essas locais estão ali por motivo de sobrevivência (desde coleta de matéria-prima para venda à coleta de alimentos para consumo).
•Ainda existem no país 2.612 lixões em operação, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre).



ATERRO SANITÁRIO
O lixo residencial e industrial é depositado em solos que receberam tratamento (impermeabilização) para isso. Isto é, nivelamento da terra e selagem da base com argila e mantar de PVC. Os aterros possuem drenagem para o chorume (líquido preto e tóxico que resulta da decomposição do lixo). Os gases liberados no processo de decomposição são captados e queimados. O principal problema dos aterros é o tempo de vida útil, muito curto (cerca de apenas duas décadas).

ATERRO CONTROLADO
Os lixos são depositados em local específico, com uma cobertura de solos. Todavia, não há o processo de impermeabilização que ocorre no aterro sanitário, não há queima e/ou dispersão dos gases do processo de decomposição da matéria orgânica e, também não é feito o tratamento do chorume.

INCINERAÇÃO

Elimina o espaço gasto pelos resíduos, a disseminação do mau cheiro, doenças. Qual o problema ambiental causado pela incineração? Compostos orgânicos como madeira, papel e plásticos são queimados a elevadas temperaturas, sendo reduzidos a cinzas, vapores de água, gás carbônico (dióxido de carbono – CO2). As cinzas produzidas são levadas para os aterros com um volume cerca de 70% menor, mas essas queimas se relacionam diretamente ao efeito estufa e mudanças climáticas.
Um dos maiores poluentes resultantes da incineração do lixo são as dioxinas, um grupo de compostos organoclorados que são bioacumulativos e tóxicos. O mais perigoso é o 2,3,7,8-TCDD (2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina), mostrado a seguir:

Além disso, se o lixo possuir pilhas que foram descartadas incorretamente, substâncias derivadas de metais pesados também poderão ser geradas, tais como o mercúrio, o chumbo e o cádmio, que são muito tóxicos, mesmo em pequenas quantidades. Essas substâncias são bioacumulativas, carcinogênicas e teratogênicas (podem causar dano ao embrião ou ao feto durante a gravidez), podendo ser absorvidas pela pele, inaladas ou ingeridas.