A Escola de Frankfurt foi uma escola de análise e pensamento filosófico e sociológico que surgiu na Universidade de Frankfurt, situada na Alemanha. Podemos citar como principais expoentes da Escola de Frankfurt os seguintes intelectuais: Theodor Adorno (1903-1969), Max Horkheimer (1895-1973) e Walter Benjamin (1892-1940).
O século XX foi muito turbulento. No início da década de 1920, o mundo já havia presenciado a Primeira Guerra Mundial, e, no fim dessa mesma época, ele presenciou a grande crise econômica de 1929. Em meio à grande mudança tecnológica, à nova configuração social e às experiências do século XX, os teóricos da Escola de Frankfurt perceberam a necessidade de um novo olhar para a cultura a fim de compreendera maneira que a sociedade promovia a disseminação de uma cultura que favorecia o capitalismo.
Segundo Adorno e Horkheimer havia dois tipos de cultura autêntica: a cultura erudita e a cultura popular e uma inautêntica, a cultura de massa.
- A cultura erudita é aquela produzida por uma elite intelectual, mais refinada e menos intuitiva. Essa cultura teria um valor estético maior, visto que é mais elaborada. A cultura erudita seria o escape para que a intelectualidade se desenvolvesse plenamente, e, na visão dos autores, ela deveria ser ampliada.
- A cultura popular é uma forma autêntica de fazer-se arte e cultura vinculadas às culturas tradicionais dos povos. Ela é autêntica, mas composta por menor refinamento técnico e intelectual, sendo mais intuitiva.
- A cultura de massa. Diferente dos outros dois tipos, esta é inautêntica. Fruto de uma fusão de elementos da cultura erudita e da popular e da possibilidade de alta reprodutibilidade técnica, a cultura de massa seria um recurso capitalista para vender uma forma inferior de arte que, ao mesmo tempo, manteria a população sob controle. [Transformação da arte em mercadoria]